terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aqui me entrego a mais intima tortura
Por não ser teu primeiro amor
O amor que se entrega a candura
Dos seus olhos extraiu o esplendor

E hei de banir o sentimento que é bruma
Enquanto eu vislumbro o teu amor '

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tenho fé no amor que deposito
No seio latente de amor
E para todos assim eu grito
Que amar-te, curou-me a dor
_____________________

No grande mistério profundo
Que nas estrelas hei de encontrar
Descobri um novo mundo
Onde não preciso te amar
_______________________

Sendo assim, em teus braços deleito
Atraído por seu perfume de jasmim
Lapidando este amor ao peito
Para que não mais te roubem de mim
__________________________

Sou o homem escondido nos versos
Que a noite eu hei de compor
Para te amar e não menos
Cantar em teus ouvidos canções de amor
____________________________

E eu que canto o amor
Sentado a beira do mar
E digo adeus aquela dor
Que tive por te amar
________________


Rahvi Costa

domingo, 30 de janeiro de 2011

Soneto de lembranças

Lembranças chegam juntas a um céu estrelado

A insônia o transforma em um homem abatido

És notável que teve um dia longo, sofrido

Em silêncios crônicos sem alguém ao lado


Fraco o suficiente para tirá-la do pensamento

Já não suporta cenas de amores perfeitos

Com espinho em mãos o fere ao peito

As lembranças que se esvaem ao vento


Um homem, que sempre senta a beira do lago

E chora pelo amor lapidado ao peito

Que luta contra a repulsa do coração amargurado


E este homem, ainda é capaz de vê-la florir

Em um vulto que vagueia um coração errante

Sem pretensão em fazê-lo sorrir

Rahvi Costa